terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Trancafiado dentro de mim


Dentro de mim há um turbilhão de sentimentos trancafiados, enterrados, mas que a noite levantam como mortos vivos para atormentar minha vida. Tentam comer meu cérebro, triturar meu coração. Já tentei expulsá-los tantas vezes e de tantas formas diferentes. Ah! Deus sabe como eu já tentei e como eu ainda tenho tentado. 

Dói, mas dói tanto e certas vezes não encontro motivo para tamanha dor. Eu queria tanto ser mais forte, mas sou fraca. Sou cismada. Sou...

Às vezes até tento explicar para alguém o que eu acho dessa coisa que tem aqui dentro de mim, talvez me ajude - isso é o que dizem, que quando falamos dos nossos problemas eles melhoram e as pessoas de fora podem nos ajudar - mas as palavras que são formadas na minha mente não conseguem ser pronunciadas pela minha boca. Não, ninguém precisa saber do meu medo, do meu ponto fraco, do meu vacilo. Já cheguei a me abrir, mas fingi que até eu achava aquilo tudo uma besteira. Que boba!

Converso comigo mesmo, já que não confio em mais ninguém. Me dou conselhos, me repreendo e digo a mim mesma que irie mudar e que da próxima vez vai ser diferente. O problema é que eu sou péssima para seguir meus próprios conselhos.

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